Se você quer comentar as postagens do blog e não está conseguindo, entre no grupo Carol vai se Casar no facebook e comente lá! Clique aqui para acessar o grupo.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Chega um dia em que um vira para o outro e fala "Ah, vamos casar?!"

Depois de mais de 7 anos de estrada decidimos nos casar.

Pois é, foi algo combinado a princípio, nada romântico do tipo se ajoelhar aos pés da linda moça (claro que não sou eu), com uma caixinha aveludada contendo duas argolinhas douradas conhecidas como alianças, aí dizer "Querida, quer se casar comigo?". Então a bela moça se joga no colo de seu amado, cheia de lágrimas nos olhos, e diz "Sim!" - ffh, claro que não! Isso é clichê!!!

Foi do tipo "Ah, vamos casar?!" e depois de uns minutos (intermináveis) "É, vamos."

Depois de anos de convivência, cheios de altos e baixos (tipo montanha russa), depois de muitas lágrimas e sorrisos, chegamos a um estado de adaptação e aceitação mútua, onde mudamos o que pudemos e aceitamos o que não pudemos ainda mudar.

Todo nós temos falhas, ninguém é perfeito (e a perfeição é chata, cafona e tediosa), e nós dois aceitamos as falhas um do outro e nos amamos assim. De vez em quando saem umas faíscas, mas o fogo não chega (ok...às vezes temos que apagar um pequeno incêndio).

Começamos a morar juntos em 2008, com 6 anos juntos, e te digo foi um caos! Inferno na terra!

Do meu lado: trabalho, faculdade e nova vida (de dona de casa), com uma filha para criar (uma Poodle mimada aos extremos) / Do lado dele: trabalho, faculdade e uma nova vida (de pitbull castrado / com uma namorada chata e maníaca por arrumação domiciliar), com um estorvo enervante (uma droga de uma Poodle que urina todo tempo - rios de urina, pode se chamar) ...

Foi como um ringue de boxe! Quantas brigas, quantas lágrimas... um caos completo!

Mas isso passou! Ufahh!

Depois de alguns (intermináveis) meses acabamos nos acertando (ou suportando... ainda não sei classificar)

Um ano depois, mais ou menos, dessa fase a la Mortal Kombat, nos decidimos a oficializar nossa relação.
Nunca aceitei essa história de "morando com fé, casado é", comigo isso não cola!

Nós estávamos satisfeitos com nossa vida de relação estável, o estado civil "solteiro" não nos incomodava em nada, mas temos em mente que, como plantas, temos nossa evolução, certo?! Nascer, crescer, florir, dar frutos e morrer...a diferença é que não florimos (literalmente falando, só figurativamente) e tão pouco damos frutos (idem).
Tínhamos, então, que dar continuidade ao nosso processo evolutivo, mas a data não era meramente questão de estarmos 7 anos juntos, mas sim por termos o anseio de fazer isso com nosso avós ainda vivos... já havíamos perdido dois avós (um de cada lado). Não queríamos que outros fossem sem antes ter o gosto de ver seus netos encaminhados, por assim dizer. Acabou que, infelizmente, nesse meio tempo, mais um do lado dele se foi... só um avô restou...

Começamos a ver os detalhes matrimoniais... até que, com a divulgação da decisão, houve a empolgação familiar por tal acontecimento... ficaram ainda mais entusiasmados com a notícia os pais dele (que são extremamente religiosos e que foram totalmente contra morarmos juntos antes de casarmos - outra coisa que contribuiu com que decidimos tal união).

Então a noiva em questão (que sou eu) começou a se empolgar também!!! E não ficou nada feliz pelo noivo em questão não estar nem aí para tal acontecimento (não via nem ouvia nada a respeito, tudo estava bom, não ajudava em nada). Até que ela pirou (para variar) e falou "Não quero mais saber disso! Nem pedida eu fui!"

Até que, depois de um tempo, voltaram a falar do assunto, pelo mesmo motivo anterior.

A "noiva" (eu) aceitou o fato irrefutável  de que os homens, acredite se quiser (é um absurdo), não ligam para essas coisas de casamento! Como diria minha tia, madrinha, assessora de casamento e de vida, "Eles só assinam o cheque!" (no meu caso, ele só diz ok e paga sua parte no fim do mês, pois o cheque em questão é meu...rs).

No final de 2010 foi dada, já no oitavo ano de namoro, oficialmente, a largada pela junção da bufunfa para o casório!

Eu, a noiva, muito esperta e sabida (rs) fiz meu amado e "ingênuo" noivinho me pedir em casamento!
Gatas de plantão, aprendam: se o cara não te pede em casamento e você está muito afim de que ele faça isso, siga essa dica!
Estamos nós voltando (pela milésima vez) para o cursinho (interminável) de inglês (ok...ele ainda não voltou...tipo, depois de quase uma década, mas abafa)! Aí, a menina inteligente (eu) fez o menino esperto e sabido (ele) traduzir a seguinte frase: Do you wanna marry me?
E não é que ele sabia? Menino esperto! (hahahaha)


Essa foi a história do meu pedido (fajuto) de casamento.

2 comentários:

  1. Que lindo!!!!!!!!!! e..amei a ideia da tradução!

    ResponderExcluir
  2. hahaha...essa é uma dica quente para quem tem um noivo que se acha (e é) esperto! hahah

    ResponderExcluir